domingo, junho 04, 2017

Vitamina D na gravidez e prevenção de asma do recém-nascido

Vitamina D na gravidez e prevenção de asma do recém-nascido

O recém-nascido pode ser protegido contra a asma e infecções respiratórias pela toma de vitamina D pela grávida.
Esta toma de vitamina D pela grávida altera de forma positiva o sistema imunitário do recém-nascido proporcionando defesas contra infecções respiratórias.


Concentrações séricas elevadas de vitamina D na grávida podem alterar a resposta imunológica de recém-nascidos ajudando a proteger a criança de vir a sofrer de asma.

Relação entre ingestão de álcool e cancro da mama

Relação entre ingestão de álcool e cancro da mama

O risco de aparecimento de cancro da mama aumenta com a ingestão de álcool, mesmo em quantidades tão baixas como um copo de vinho por dia. Já o exercício físico intenso, como a corrida, pode diminuir aquele risco, tanto em mulheres em pré-menopausa como em pós-menopausa, em cerca de 17% e 13% respectivamente.

Consumos tão baixos como 10 g/dia de álcool ( correspondente a um pequeno copo de vinho diário ) aumentam em 9% e 5%, respectivamente, o risco de cancro da mama em mulheres pós-menopausa e pré-menopausa.

Exercício físico não intenso também tem acção na redução do risco do cancro da mama, mas em valor inferior ao referido para a prática de exercício físico violento, atingindo os 13% de diminuição do risco.

Obesidade é um factor que aumenta o risco de cancro da mama. Pelo contrário, amamentar diminui aquele risco bem como o consumo de alimentos ricos em vitamina D e carotenóides.

Factor desencadeante das doenças auto-imunes

Factor desencadeante das doenças auto-imunes

Estudos revelaram a existência de um factor desencadeante de patologias auto-imunes, como doença de Crohn, LES ou esclerose múltipla.
Esta descoberta ajuda a entender a maior incidência destas patologias nas mulheres.

As células B têm um papel importante nas doenças auto-imunes e foi identificado um subtipo B que se acumula em doentes auto-imunes, sendo este subgrupo denominado de células B associadas ao envelhecimento ou ABC. O factor de transcripção T-bet tem importância fundamental no surgimento das células ABC.
Os factores de transcripção associam-se ao DNA, intracelularmente, causando expressão de um ou mais genes. O factor de transcripção T-bet surge dentro da célula quando são estimulados receptores de superfície das células B, nomeadamente TLR7, γ-interferão e receptor de célula B.

Foi verificado que as células ABC se desenvolvem quando o factor T-bet se expressa sobre as células B. Estudos demonstraram que a supressão do factor T-bet leva a que a doença auto-imune não se desencadeie.

Conclui-se que as células ABC se associam às doenças auto-imunes e são mesmo a sua causadora.

A localização da gordura corporal é capaz de predizer risco oncológico

A localização da gordura corporal é capaz de predizer risco oncológico

Estudos verificaram que a localização da gordura corporal é um indicador de risco oncológico pelo menos de igual valia ao IMC.
A localização da gordura na cintura e ancas aumenta o risco de desenvolvimento de um cancro relacionado com a obesidade.
Um aumento de 11 cm de perímetro abdominal ao nível da cintura pode aumentar o risco de cancro relacionado com a obesidade em 13% e um aumento de 8 cm ao nível das ancas faz subir aquele risco em 15%.
O aumento da gordura corporal pode alterar as concentrações das hormonas sexuais, nomeadamente estrogéneos e testosterona, podendo aumentar a insulinemia e conduzir à inflamação, sendo que estes são todos factores que se associam a um maior risco oncológico.

A obesidade é um factor de risco oncológico para 13 tipos de cancros diferentes, entre os quais se incluem o cancro da mama, intestinais e do pâncreas.

Chocolate e redução de risco de fibrilação auricular

Chocolate e redução de risco de fibrilação auricular

Estudos demonstraram que consumo moderado de chocolate pode ter acção preventiva sobre o risco de fibrilação auricular.
Foi verificado que consumo de chocolate, se abusivo, tem no entanto resultados contrários, podendo aumentar o risco de surgimento de fibrilação auricular.

Aceita-se actualmente que ingestão de pequenas a moderadas quantidades de cacau tem impacto positivo na saúde.

Identificação do gene da DII

Identificação do gene da DII

Foi verificado que a função de MDR1 é inferior nas biópsias de intestino de doentes com DII comparativamente com pessoas sem aquela patologia.
O gene MDR1 tem função sobre um sistema importante de extracção de toxinas nos intestinos e retira os compostos que prejudicam as células do intestino sendo que quando o gene MDR1 é bloqueado, as células intestinais apresentam alteração de partes vitais com desenvolvimento de patologia intestinal.
Estudos recentes demonstram que este mecanismo secundário ao mau funcionamento do gene MDR1 pode ser revertido com drogas e assim poderá ser aberto caminho para ser descoberta a causa da DII e sua terapêutica curativa.
Verifica-se que células com mutação do MDR1 apresentam disfunção mitocondrial, organelos essenciais à produção de energia celular e à saúde da célula. Esta disfunção mitocondrial, foi verificado em experiências, pode resultar no surgimento da colite.

Mitoquinona, um fármaco capaz de proteger as mitocôndrias contra as toxinas, é capaz de reverter a colite e recuperar as células intestinais nas quais se verifica haver mutação de MDR1.

Carência de vitamina D e intolerância à lactose

Carência de vitamina D e intolerância à lactose

Pessoas com intolerância à lactose podem apresentar carência de vitamina D.
O gene responsável pela formação da enzima que degrada a lactose, a enzima lactase, é o gene LCT e verifica-se que indivíduos com mutação deste gene LCT consomem quantidades inferiores de produtos lácteos comparativamente com a população geral. Verificou-se que estes indivíduos portadores da mutação do LCT também têm níveis de vitamina D inferiores ao da população geral. Especula-se que estes níveis baixos de vitamina D são consequência de baixo aporte de produtos lácteos, pois sabe-se que o leite é um alimento que confere alguma quantidade de vitamina D à alimentação, sendo mesmo que há leites consumidos que são enriquecidos em vitamina D.
Verificou-se que doentes com mutação do LCT são de estatura mais baixa do que os não portadores dessa mutação, pondo-se a hipótese de isto se verificar por consumo reduzido de vitamina D pode levar a um menor crescimento ósseo.
É proposto que doentes intolerantes à lactose sejam suplementados de vitamina D.

Verificou-se recentemente que basta uma mutação no gene LCT para ocorrer intolerância à lactose, ao contrário do que era aceite em que se pensava que esta intolerância apenas ocorria em casos de 2 cópias com mutação